quinta-feira, 9 de julho de 2009
Unidade 4 - Deficiência Física
“ ROMPENDO BARREIRAS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.”
Os alunos portadores de deficiência física normalmente são excluídos dos bancos escolares, principalmente por não haver um interesse maior por parte do governo em aumentar a acessibilidade nos diversos ambientes da escola e da sociedade em geral, através da adaptação e/ou construção do ambiente físico, para receber este aluno, do auxílio em atividades de vida diária e de proporcionar material escolar e pedagógico
próprio.
.
Legenda: cadeirante, à esquerda do desenho, olha perplexo para a palavra "NÃO",que se ergue à sua frente como uma barreira enorme e ameaçadora.
Legenda: o cadeirante sobe uma rampa com inclinação adequada e cruza com uma pessoa sem deficiência, que usa a mesma rampa; ao fundo, outra pessoa desce escadas.
Legenda: mulher sem deficiência faz perguntas ao acompanhante de uma moça cadeirante: qual é o nome dela? Tem quantos anos? Consegue...? e o acompanhante responde: "Pergunta pra ela".
Legenda: desenho feito por Leonardo da Vinci, que mostra um ser humano de proporções perfeitas.
Legenda: o título do cartum é "Direitos e Deveres": três pessoas estão em fila no relógio de ponto: o cadeirante já está batendo o ponto; atrás dele, uma pessoa com deficiência visual, de óculos e bengala e outro sem deficiência aguardam sua vez.
"A acessibilidade é um direito, não um privilégio" William Loughborough
"Os sujeitos com Necessidades Educativas Especiais"
Questionamentos norteadores para iniciar o debate:
1) Necessidades especiais? que visão cada um de nós temos?
2) A partir da segunda semana da unidade 4 na qual abordaremos os problemas motores e de locomoção, e a partir das leituras sugeridas para elas propomos pensar os questionamentos apresentados na p. 32 do capítulo III - Tecnologia Assistiva, tais questionamentos servirão de base para nosso debate inicial e que retomamos aqui:
· como é possível avaliar um aluno com deficiência física que não escreve? que tipo de adaptações são necessárias?
Para avaliarmos com justiça um aluno portador de deficiência física, tornar-se-á necessário proporcionar-lhe novos instrumentos de aprendizagem, capazes de auxiliá-lo nas superações de suas dificuldades decorrentes de suas limitações, de acordo com a deficiência física apresentada. Para tanto, tornar-se-á necessário que nós educadores tenhamos conhecimento dos mesmos, como adquiri-los ou adaptá-los ao que já temos. Termos consciência de onde buscar apoio, para que a construção do conhecimento neste aluno, torne-se algo real, possível, estimulando-o, proporcionando-lhe prazer e consequentemente lhe abrindo novos horizontes, valorizando o que já lhe é próprio, aumentando assim sua auto estima, inserindo-o num contexto social, tornando-o incluso, dando-lhe a oportunidade de sentir-se co-autor de sua aprendizagem, contribuindo para que construa relações sociais com base no respeito mútuo, sem estigmas, mas com valorização como ser humano, portador de deveres e direitos, capaz de também construir sua identidade, tornando-se na medida do possível, mais autônomo.
· como atender a diversidade no ritmo de cada aluno, considerando que um aluno com dificuldades motoras nos membros superiores, em geral, realiza suas atividades num tempo maior;
Acredito que assim como o aluno deficiente, tenha um ritmo mais lendo, outros sem deficiência física os terão também. Sendo o educando facilitador da aprendizagem, caberá a ele, disponibilizar um tempo maior para este aluno, podendo ele desenvolver sua atividade em dois dias, uma semana..., de acordo com sua necessidade, devendo o professor retomar a atividade sempre que necessário, avaliando-o continuamente, em suas práticas diárias, considerando suas limitações e seu crescimento, sua evolução no processo de construção do conhecimento.
Um modo de o aluno não se sentir inferior, seja organizar a turma de forma que outros alunos (colegas) possam auxiliá-lo quando necessário, desenvolvendo a professora para isso, o censo de cooperação entre os membros da turma, havendo trocas, possibilitando a este aluno também auxiliar os colegas, de acordo com as suas possibilidades, contribuindo assim para o respeito as diferenças, fazendo com que este aluno interaja com grupo, sentindo-se valorizado e consequentemente de fato incluído.
· pense na seguinte situação: seu aluno não fala, mas parece compreender o que você e os colegas dizem, como ajudá-lo a se comunicar?
·
· Minha ação será de adaptar e aumentar os recursos disponíveis que trabalho, valorizando o que o aluno já trás, propondo-lhe novos instrumentos para aquisição e socialização do saber.
·
· como trabalhar educação física com pessoas com problemas motores sérios?
Acredito que baseando-se na mesma prática mencionada na questão anterior, na cooperação, troca e valorização das pessoas com NEE.
· pense na seguinte situação: você é professora de uma turma de educação infantil e gosta de realizar trabalhos com tesoura, picotar, pintar e completar. Mas neste ano, você recebeu na sua sala um aluno com Paralisia Cerebral, você se pergunta: e agora o que faço?
Minha ação será de adaptar os recursos disponíveis , propondo-lhe novos instrumentos (recursos) de aprendizagem que trabalho, conforme mencionei a respeito da ação de avaliar e sobre diversidade, proporcionando-lhe acessibilidade.
Bibliografia:
- Epistemologia Genética de Tania B. I. Marques
- O que é construtivismo de Fernando Becker
Maria AngélicaHofmann
“ ROMPENDO BARREIRAS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.”
Os alunos portadores de deficiência física normalmente são excluídos dos bancos escolares, principalmente por não haver um interesse maior por parte do governo em aumentar a acessibilidade nos diversos ambientes da escola e da sociedade em geral, através da adaptação e/ou construção do ambiente físico, para receber este aluno, do auxílio em atividades de vida diária e de proporcionar material escolar e pedagógico
próprio.
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Legenda: cadeirante, à esquerda do desenho, olha perplexo para a palavra "NÃO",que se ergue à sua frente como uma barreira enorme e ameaçadora.
Legenda: o cadeirante sobe uma rampa com inclinação adequada e cruza com uma pessoa sem deficiência, que usa a mesma rampa; ao fundo, outra pessoa desce escadas.
Legenda: mulher sem deficiência faz perguntas ao acompanhante de uma moça cadeirante: qual é o nome dela? Tem quantos anos? Consegue...? e o acompanhante responde: "Pergunta pra ela".
Legenda: desenho feito por Leonardo da Vinci, que mostra um ser humano de proporções perfeitas.
Legenda: o título do cartum é "Direitos e Deveres": três pessoas estão em fila no relógio de ponto: o cadeirante já está batendo o ponto; atrás dele, uma pessoa com deficiência visual, de óculos e bengala e outro sem deficiência aguardam sua vez.
"A acessibilidade é um direito, não um privilégio" William Loughborough
"Os sujeitos com Necessidades Educativas Especiais"
Questionamentos norteadores para iniciar o debate:
1) Necessidades especiais? que visão cada um de nós temos?
2) A partir da segunda semana da unidade 4 na qual abordaremos os problemas motores e de locomoção, e a partir das leituras sugeridas para elas propomos pensar os questionamentos apresentados na p. 32 do capítulo III - Tecnologia Assistiva, tais questionamentos servirão de base para nosso debate inicial e que retomamos aqui:
· como é possível avaliar um aluno com deficiência física que não escreve? que tipo de adaptações são necessárias?
Para avaliarmos com justiça um aluno portador de deficiência física, tornar-se-á necessário proporcionar-lhe novos instrumentos de aprendizagem, capazes de auxiliá-lo nas superações de suas dificuldades decorrentes de suas limitações, de acordo com a deficiência física apresentada. Para tanto, tornar-se-á necessário que nós educadores tenhamos conhecimento dos mesmos, como adquiri-los ou adaptá-los ao que já temos. Termos consciência de onde buscar apoio, para que a construção do conhecimento neste aluno, torne-se algo real, possível, estimulando-o, proporcionando-lhe prazer e consequentemente lhe abrindo novos horizontes, valorizando o que já lhe é próprio, aumentando assim sua auto estima, inserindo-o num contexto social, tornando-o incluso, dando-lhe a oportunidade de sentir-se co-autor de sua aprendizagem, contribuindo para que construa relações sociais com base no respeito mútuo, sem estigmas, mas com valorização como ser humano, portador de deveres e direitos, capaz de também construir sua identidade, tornando-se na medida do possível, mais autônomo.
· como atender a diversidade no ritmo de cada aluno, considerando que um aluno com dificuldades motoras nos membros superiores, em geral, realiza suas atividades num tempo maior;
Acredito que assim como o aluno deficiente, tenha um ritmo mais lendo, outros sem deficiência física os terão também. Sendo o educando facilitador da aprendizagem, caberá a ele, disponibilizar um tempo maior para este aluno, podendo ele desenvolver sua atividade em dois dias, uma semana..., de acordo com sua necessidade, devendo o professor retomar a atividade sempre que necessário, avaliando-o continuamente, em suas práticas diárias, considerando suas limitações e seu crescimento, sua evolução no processo de construção do conhecimento.
Um modo de o aluno não se sentir inferior, seja organizar a turma de forma que outros alunos (colegas) possam auxiliá-lo quando necessário, desenvolvendo a professora para isso, o censo de cooperação entre os membros da turma, havendo trocas, possibilitando a este aluno também auxiliar os colegas, de acordo com as suas possibilidades, contribuindo assim para o respeito as diferenças, fazendo com que este aluno interaja com grupo, sentindo-se valorizado e consequentemente de fato incluído.
· pense na seguinte situação: seu aluno não fala, mas parece compreender o que você e os colegas dizem, como ajudá-lo a se comunicar?
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· Minha ação será de adaptar e aumentar os recursos disponíveis que trabalho, valorizando o que o aluno já trás, propondo-lhe novos instrumentos para aquisição e socialização do saber.
·
· como trabalhar educação física com pessoas com problemas motores sérios?
Acredito que baseando-se na mesma prática mencionada na questão anterior, na cooperação, troca e valorização das pessoas com NEE.
· pense na seguinte situação: você é professora de uma turma de educação infantil e gosta de realizar trabalhos com tesoura, picotar, pintar e completar. Mas neste ano, você recebeu na sua sala um aluno com Paralisia Cerebral, você se pergunta: e agora o que faço?
Minha ação será de adaptar os recursos disponíveis , propondo-lhe novos instrumentos (recursos) de aprendizagem que trabalho, conforme mencionei a respeito da ação de avaliar e sobre diversidade, proporcionando-lhe acessibilidade.
Bibliografia:
- Epistemologia Genética de Tania B. I. Marques
- O que é construtivismo de Fernando Becker
Maria AngélicaHofmann
quarta-feira, 8 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Reflexão sobre pesquisa na internet sobre o desenvolvimento da moral no cotidiano escolar
Ao assistir aos filmes, em que envolvem conflitos morais, senti a necessidade de pesquisar mais sobre o assunto na internet, conforme bibliografia anexa, fazendo uma reflexão escrita sobre o que achei significativo, para minha aplicação em sala de aula.
Uma escola comprometida com a inclusão deve desenvolver o sentimento da solidariedade, a compreensão, num processo de ensino -aprendizagem em que professores e alunos, juntos, possam conviver na diversidade, respeitando no outro a diferença e a identidade, como a sí mesmo.
Assim, se torna necessário uma relação de cooperação e de diálogo, que contribui para uma autonomia, á capacidade de pensar, sem a coerção de uma autoridade, havendo portanto respeito mútuo, necessário ao convívio harmônico e democrático.
Este convívio, onde a autonomia seja estimulada, a partir de atitude de respeito do professor pelo aluno e pelos seus interesses, sentimento,valores e idéias; promovendo aí a reciprocidade, onde haja o envolvimento do aluno no processo de estabelecimento de regras, promovendo o sentimento de responsabilidade pela forma de como o grupo se relaciona na sala de aula.
Lima , Anne Elen de Oliveira. A ètica e o Ensino Infantil: O Desenvolvimento Moral na Pré-Escola. Disponível em http://www.sel.eesc.usp.br/informatica/graduacao/material/etica/private/a_etica_e_o_ensino_infantil_o_desenvolvimento_moral_na_pre-escola.pdf. Acesso em 06.07.09.
Toda relação com outrem, na qual intervém o respeito unilateral, conduz á heteronomia. A autonomia só aparece com a reciprocidade, quando o respeito mútuo é bastante forte, para que o indivíduo experimente interiormente a necessidade de tratar os outros como gostaria de ser tratado. (Piaget, 1994, p.155)
PIAGET, Jean. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994.
Uma escola comprometida com a inclusão deve desenvolver o sentimento da solidariedade, a compreensão, num processo de ensino -aprendizagem em que professores e alunos, juntos, possam conviver na diversidade, respeitando no outro a diferença e a identidade, como a sí mesmo.
Assim, se torna necessário uma relação de cooperação e de diálogo, que contribui para uma autonomia, á capacidade de pensar, sem a coerção de uma autoridade, havendo portanto respeito mútuo, necessário ao convívio harmônico e democrático.
Este convívio, onde a autonomia seja estimulada, a partir de atitude de respeito do professor pelo aluno e pelos seus interesses, sentimento,valores e idéias; promovendo aí a reciprocidade, onde haja o envolvimento do aluno no processo de estabelecimento de regras, promovendo o sentimento de responsabilidade pela forma de como o grupo se relaciona na sala de aula.
Lima , Anne Elen de Oliveira. A ètica e o Ensino Infantil: O Desenvolvimento Moral na Pré-Escola. Disponível em http://www.sel.eesc.usp.br/informatica/graduacao/material/etica/private/a_etica_e_o_ensino_infantil_o_desenvolvimento_moral_na_pre-escola.pdf. Acesso em 06.07.09.
Toda relação com outrem, na qual intervém o respeito unilateral, conduz á heteronomia. A autonomia só aparece com a reciprocidade, quando o respeito mútuo é bastante forte, para que o indivíduo experimente interiormente a necessidade de tratar os outros como gostaria de ser tratado. (Piaget, 1994, p.155)
PIAGET, Jean. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994.
domingo, 5 de julho de 2009
Enfoque V - Planejamento
A questão racial é conteúdo obrigatório no currículo escolar, onde a escola possa dar oportunidade para todos conhecerem a cultura afro e entenderem que faz parte da cultura brasileira, através de atividades que estimulem o respeito à diversidade, formando cidadãos preocupados com a coletividade.
Portanto, é importante como educadores entender a importância de incluir na nossa proposta curricular temas relativos às relações étnico-raciais.
Através desta disciplina estamos tendo a oportunidade de proporcionar a nossos alunos atividades referentes a estes temas, contribuindo para a valorização do outro e a diminuição dos índices de preconceito racial, que assombra nossas escolas.
A partir deste trabalho, percebi que aqueles alunos brancos que tinham preconceito em relação aos negros, começaram a se socializar com estes, de forma mais natural, sem medo de tocar no colega devido a sua cor. Acredito que uma sementinha foi plantada e que se regada diariamente, dará bons frutos.
Portanto, é importante como educadores entender a importância de incluir na nossa proposta curricular temas relativos às relações étnico-raciais.
Através desta disciplina estamos tendo a oportunidade de proporcionar a nossos alunos atividades referentes a estes temas, contribuindo para a valorização do outro e a diminuição dos índices de preconceito racial, que assombra nossas escolas.
A partir deste trabalho, percebi que aqueles alunos brancos que tinham preconceito em relação aos negros, começaram a se socializar com estes, de forma mais natural, sem medo de tocar no colega devido a sua cor. Acredito que uma sementinha foi plantada e que se regada diariamente, dará bons frutos.
PERCEBENDO E APRENDENDO A RESPEITAR AS DIFERENÇAS
Através desta atividade, meus alunos aprenderam a perceberem-se diferentes e a respeitarem-se, independente de sua cor. Percebi que muitos não se aceitavam negros e que a partir deste trabalho, começaram a valorizar sua cor e a se desenharem negros, passando a serem mais aceitos pelos colegas e tornando-se mais participativos. Melhorou de forma bastante significativa o entrosamento da turma, passaram a brincar mais juntos, sem o preconceito de cor.
PROJETO A COR DA CULTURA

Ao longo da disciplina foi possível relembrar um projeto iniciado em 2006 na minha escola: O projeto a cor da cultura. Acredito que a partir de atividades realizadas pela escola em todas as disciplinas (área e currículo) sobre o tema etnias, abriram-se novos horizontes, novos olhares sobre o diferente, valorizando-se mais o ser como um todo e não apenas por um pequeno detalhe de cor.
“Devemos lutar pela igualdade,
Sempre que a diferença nos
Inferioriza.
Mas devemos lutar pela diferença,
Sempre que a igualdade nos
Descaracteriza.”
“Devemos lutar pela igualdade,
Sempre que a diferença nos
Inferioriza.
Mas devemos lutar pela diferença,
Sempre que a igualdade nos
Descaracteriza.”
Boaventura Santos.
Filme o Clube do Imperador: Reflexão a partir da atividade realizada

No filme foi possível identificar o conflito que existe muitas vezes também na nossa realidade, que é a convergência de pensamentos entre o educador e a família, do que é ou não o papel do professor. Será que nós podemos moldar a personalidade do aluno ? Ou será que isto faz parte da família ? Eu, em particular acredito que sim, o educar envolve transformação e a partir de que o ser humano é um conjunto de fatores: orgânicos e espirituais, isto é, o homem é composto de razão e emoção, de ser e de ter, e deve haver um equilibrio, ao qual não se dá só no convívio familiar, mas sim a partir dele, ou seja, o alicerce está na familia e a estrutura se dá ao longo do seu desenvolvimento, através da interação com o mundo. l
quarta-feira, 1 de julho de 2009
REUNIÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA.

" É importante contextualizar a criança à qual nos referimos para, junto com as contribuições das teorias sobre desenvolvimento infantil, que partem de uma criança idealizada, termos um panorama mais próximo da criança real com a qual convivemos." Adriana Friedmann.
Hoje, tivemos reunião pedagógica na escola, onde foram debatidos vários assuntos, entre eles a inclusão, a qual nos fez refletir sobre a nossa prática do dia a dia, em relação a estes alunos com necessidades especiais, permitindo-nos trocas de como estamos caminhando como educadoras e como instituição, qual o nosso crescimento e o que devemos ainda acrescentar nesta nossa jornada, em especial quanto a que objetivos devemos exigir deste aluno, como avaliá-lo em meio a uma turma, fazendo-se perceber seu grau de crescimento no desenvolvimento de aprendizagem : ele avançou, ele regrediu ? Por quê ? Foi lembrado também da importância da busca da familia para o convívio escolar, que os pais e familiaes estejam a par das dificuldades e ou das superações de seus filhos, podendo haver aí, uma reciprocidade, que com o decorrer do tempo auxiliará, com certeza no desenvolvimento deste aluno. Que mudanças deverão ser feitas ou não em relação a nossa prática pedagógica ? Neste primeiro momento, entre outros, nos foi entregue pela equipe pedagógica alguns textos e bibliografias capazes de nos auxiliar na solução de incógnitas, que surgem em relação a esta questão, durante nossa prática diária. Isto é, nos desacomodou, o que é um ótimo sinal, pois educar é para mim reflexão,transformação,desacomodação.
Bibliografia sugerida na reunião: Vale a pena conferir!!!!!!
O Aluno com Necessidades Especiais na Escola Regular. (Michael Farrel.)
O que é Infância ? (Adriana Friedmann.)
Ensinar: O quê? Como ? Fonte: Na Ponta do Lápis, Almanaque do Progrma Escrevendo o Futuro. Ano III. N0 5, 2007.
terça-feira, 30 de junho de 2009
CIBERCULTURA - PROJETO DE APRENDIZAGEM

Gostaria de falar um pouco sobre o desenvolvimento e aprendizagens em relação aos PAS. Estou bastante empolgada com minha trajetória com constantes pesquisas, trocas, vindo a esclarecer dúvidas sobre este tema tão atual hoje em relação a educação, quanto a Cibercultura. Desde o início da pesquisa, foram feitas trocas riquíssimas entre os membros do grupo permitindo um conhecimento maior, reestabelecendo conceitos, através de certezas e dúvidas, resultando em várias novas descobertas como o aprender a lidar com um mapa conceitual, ao qual já realizei, estruturando de forma prática conceitos, que através de argumentos, constamos serem de acordo com o nosso propósito em relação ao que está sendo investigado. No início tinha receio em fazer uma mapa conceitual, mas após as aulas de SI e Psicologia, percebi que não era nem um bicho de sete cabeças. Com o auxilio das leituras e explicações durante as aulas presenciais, percebi a importância do mapa conceitual dentro de uma projeto de pesquisa, ou seja, mostrar a evolução de alguns conceitos aprendidos durante o processo. Pretendo, a partir do III trimestre desenvolver com meus alunos um projeto de aprendizagem, pois acredito que tudo aquilo que vem de encontro aos nossos interesses, torna-se mais prazeroso, pois desperta o gosto pela pesquisa, onde o aluno, em regime de cooperação, descobre ser capaz e resgata sua autonomia e aumenta aí sua auto estima e consequentemente sua aprendizagem se torna mais eficaz e significativa. No PA, o professor é apenas um mediador, pois aluno e o professor estão em constante troca, onde ambos aprendem, numa convivência recíproca e jamais hierarquica.
Link do nosso PA - cibercultura: http://peadcibercultura.pbworks.com/
Aula 11 - Desenvolvimento Moral
Aula 11 - Desenvolvimento Moral
Relato de situação experienciada em sala de aula e análise com base no referencial Piagetiano sobre o Desenvolvimento Moral.
No cotidiano escolar, vivenciamos diariamente atitudes de agressividade, em sala de aula, no pátio, na entrada ou saída, nas diferentes faixas de idade, desde os bem pequenos, até a adolescência. Trabalho com alunos de 6 a 8 anos (nesta faixa etária estão construindo as noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade, onde este processo tem características peculiares que incidem no comportamento) e percebo que até na hora de brincar e aguardar sua vez brigam, pois querem passar pelo colega, nem que para isso precisem agredir com empurrões, chutes ou até mesmo puxando o brinquedo ou jogo da mão do colega. Isto, na verdade, não demonstra que são agressivos por querer, mas que na verdade tenham que aprender que devem respeitar limites e isto se faz na prática, no dia a dia, não só na escola, mas em todos os ambientes em que o aluno convive. É necessário também que o aluno aprenda a compartilhar, a respeitar os colegas e aprender que nem sempre será o primeiro, e que nem por isso será menos valorizado do que o outro. Conforme diz no texto “O respeito, diferente da obediência, é um sentimento construído nas relações interpessoais e vivenciado inter e intra pessoalmente.” Entendi então, que eu só vou respeitar o outro a medida que eu perceba que também quero ser respeitado e que o respeito deve ser recíproco.”
Como então desenvolver na criança a noção de moralidade ? Segundo o texto o que pode ser feito é dar a possibilidade de exercitar atitudes que levem ao respeito mútuo, como uma forma de favorecer seu desenvolvimento moral.
No meu cotidiano, procuro exercitar com meus alunos a importância do respeito através de atitudes como: de ajudar um colega, de compartilhar um brinquedo, de dividir e ou trocar a merenda, fazendo assim conquistas de amizade, respeitando as diferenças e propiciando a todos um convívio de harmonia, usando o diálogo para evitar os conflitos e agressões. E também fazendo-os refletirem sobre suas ações de agressividade: Será que eu gostaria que meu colega fizesse isto comigo ? Será que com uma conversa não poderia ter resolvido o conflito? Também proporciono que ambos consigam perceber o que causou tal atitude, e normalmente se entendem e pedem desculpas, um ao outro, mas só após perceberem a razão do conflito e onde cada um errou. Sem isto, nada valeriam as desculpas. Segundo o texto, durante a construção da noção de moralidade é importante que o professor esteja atento aos acontecimentos, pois ele poderá auxiliar as crianças a refletirem sobre as diferentes situações vivenciadas na escola.
Referência Bibliográficas:
PICETTI, Jaqueline Santos. Significações de Violência na Escola: equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?
CAMARGO, Liseane Silveira – Reflexões Sobre a Moralidade na Escola.
Relato de situação experienciada em sala de aula e análise com base no referencial Piagetiano sobre o Desenvolvimento Moral.
No cotidiano escolar, vivenciamos diariamente atitudes de agressividade, em sala de aula, no pátio, na entrada ou saída, nas diferentes faixas de idade, desde os bem pequenos, até a adolescência. Trabalho com alunos de 6 a 8 anos (nesta faixa etária estão construindo as noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade, onde este processo tem características peculiares que incidem no comportamento) e percebo que até na hora de brincar e aguardar sua vez brigam, pois querem passar pelo colega, nem que para isso precisem agredir com empurrões, chutes ou até mesmo puxando o brinquedo ou jogo da mão do colega. Isto, na verdade, não demonstra que são agressivos por querer, mas que na verdade tenham que aprender que devem respeitar limites e isto se faz na prática, no dia a dia, não só na escola, mas em todos os ambientes em que o aluno convive. É necessário também que o aluno aprenda a compartilhar, a respeitar os colegas e aprender que nem sempre será o primeiro, e que nem por isso será menos valorizado do que o outro. Conforme diz no texto “O respeito, diferente da obediência, é um sentimento construído nas relações interpessoais e vivenciado inter e intra pessoalmente.” Entendi então, que eu só vou respeitar o outro a medida que eu perceba que também quero ser respeitado e que o respeito deve ser recíproco.”
Como então desenvolver na criança a noção de moralidade ? Segundo o texto o que pode ser feito é dar a possibilidade de exercitar atitudes que levem ao respeito mútuo, como uma forma de favorecer seu desenvolvimento moral.
No meu cotidiano, procuro exercitar com meus alunos a importância do respeito através de atitudes como: de ajudar um colega, de compartilhar um brinquedo, de dividir e ou trocar a merenda, fazendo assim conquistas de amizade, respeitando as diferenças e propiciando a todos um convívio de harmonia, usando o diálogo para evitar os conflitos e agressões. E também fazendo-os refletirem sobre suas ações de agressividade: Será que eu gostaria que meu colega fizesse isto comigo ? Será que com uma conversa não poderia ter resolvido o conflito? Também proporciono que ambos consigam perceber o que causou tal atitude, e normalmente se entendem e pedem desculpas, um ao outro, mas só após perceberem a razão do conflito e onde cada um errou. Sem isto, nada valeriam as desculpas. Segundo o texto, durante a construção da noção de moralidade é importante que o professor esteja atento aos acontecimentos, pois ele poderá auxiliar as crianças a refletirem sobre as diferentes situações vivenciadas na escola.
Referência Bibliográficas:
PICETTI, Jaqueline Santos. Significações de Violência na Escola: equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?
CAMARGO, Liseane Silveira – Reflexões Sobre a Moralidade na Escola.
Aulas Presenciais de Psicologia
Opiniões através dos fóruns...
12/04/2009 00:42:30
MARIA ANGELICA HOFMANN
Nossa aula presencial foi bastante descontraida, havendo participação de todos e momentos de trocas e descobertas e também esclarecimentos através dos exemplos dados pelos colegas e professora. O tempo passou e nem percebemos. Valeu!
MARIA ANGELICA HOFMANN
Nossa aula presencial foi bastante descontraida, havendo participação de todos e momentos de trocas e descobertas e também esclarecimentos através dos exemplos dados pelos colegas e professora. O tempo passou e nem percebemos. Valeu!
12/05/2009 00:24:30
MARIA ANGELICA HOFMANN
OPERATÓRIO CONCRETO(7 A 11/12 ANOS)O inicio neste período ocorre com a construção da capacidade de reversibilidade, tornando-se capaz de realizar ações mentais, capaz de compreender a respeito do ponto de vista do adversário, procurando justificação ou provas para afirmação própria. Neste período são construídas as operações lógicas de classificação e seriação, conservações físicas de substâncias, peso e volume e conservações espaciais de comprimento, área e volume.
MARIA ANGELICA HOFMANN
OPERATÓRIO CONCRETO(7 A 11/12 ANOS)O inicio neste período ocorre com a construção da capacidade de reversibilidade, tornando-se capaz de realizar ações mentais, capaz de compreender a respeito do ponto de vista do adversário, procurando justificação ou provas para afirmação própria. Neste período são construídas as operações lógicas de classificação e seriação, conservações físicas de substâncias, peso e volume e conservações espaciais de comprimento, área e volume.
12/05/2009 00:11:49
MARIA ANGELICA HOFMANN
Refletindo sobre os estágios de desenvolvimento: Após a leitura do texto, entendi que para Piaget o desenvolvimento ocorre de forma integrativa, onde as aquisições de um período anterior constituem-se no período posterior, servindo de base a este e aos próximos. Também é importante lembrar que não há uma idade cronológica exata para cada fase, sendo extremamente variável, dependendo da experiência anterior de cada um, em especial, do meio social, que pode vir a acelerar, retardar ou até mesmo impedir a sua manifestação.A ordem sucessiva destes estágios é regular, porém a velocidade do desenvolvimento varia de indivíduo para indivíduo. Sendo assim, o indicador que revela em que estágio o indivíduo encontra-se não será a sua idade, mas a sua relação com o objeto do conhecimento, sua maneira de pensar, refletida no modo como lida com determinada situação da realidade.Portanto, a idade da criança não basta para identificarmos em que fase de desenvolvimento se encontra, é preciso observá-la em suas relações com os objetos de aprendizagem mediante suas ações e reações em relação a situações problemas que lhe são apresentadas, durante o período de aprendizagem.Esta percepção é muito importante no momento de planejamento do professor e na avaliação do aluno, para que possamos criar estratégias significativas conforme a fase que se apresentam, principalmente por trabalharmos com alunos inclusivos PNE.É preciso ter um olhar diferenciado, percebendo-se a particularidade de cada um, de acordo com seu histórico, sua trajetória até então.
MARIA ANGELICA HOFMANN
Refletindo sobre os estágios de desenvolvimento: Após a leitura do texto, entendi que para Piaget o desenvolvimento ocorre de forma integrativa, onde as aquisições de um período anterior constituem-se no período posterior, servindo de base a este e aos próximos. Também é importante lembrar que não há uma idade cronológica exata para cada fase, sendo extremamente variável, dependendo da experiência anterior de cada um, em especial, do meio social, que pode vir a acelerar, retardar ou até mesmo impedir a sua manifestação.A ordem sucessiva destes estágios é regular, porém a velocidade do desenvolvimento varia de indivíduo para indivíduo. Sendo assim, o indicador que revela em que estágio o indivíduo encontra-se não será a sua idade, mas a sua relação com o objeto do conhecimento, sua maneira de pensar, refletida no modo como lida com determinada situação da realidade.Portanto, a idade da criança não basta para identificarmos em que fase de desenvolvimento se encontra, é preciso observá-la em suas relações com os objetos de aprendizagem mediante suas ações e reações em relação a situações problemas que lhe são apresentadas, durante o período de aprendizagem.Esta percepção é muito importante no momento de planejamento do professor e na avaliação do aluno, para que possamos criar estratégias significativas conforme a fase que se apresentam, principalmente por trabalharmos com alunos inclusivos PNE.É preciso ter um olhar diferenciado, percebendo-se a particularidade de cada um, de acordo com seu histórico, sua trajetória até então.
12/05/2009 00:15:55
MARIA ANGELICA HOFMANN
Aplicação do método clinico : Análise das condutas cognitivas apresentadas pela criança, relacionando-as com a teoria de Piaget, no que diz respeito aos estádios de desenvolvimento.O aluno em alguns momentos seguiu a lógica, quando percebeu que as várias bolinhas tinham a mesma quantidade que a bola inicial,isto é, neste momento conseguiu reverter o processo mental (as duas bolinhas podiam voltar a ser uma bola só, sem modificar a quantidade de massa), o que poderia indicar estar no período das operações concretas (a construção de reversibilidade de pensamento, raciocínio lógico), mas quando ele disse que a salsicha e a bolacha eram maiores, que por isso tinham mais massinha, usou a percepção imediata da realidade, ou seja, sua intuição: se ficou maior, é porque tem mais massa. A partir disto, não consegue perceber em todas as situações apresentadas, que em nenhum momento a quantidade de massinha foi alterada, apenas usando como base, a transformação da forma da massinha, em salsicha (mais comprida e maior)), ou bolacha (mais fina e maior). Com isto, acreditamos que o mesmo encontra-se no estágio pré-operatório, pois ainda não consegue construir em todas as situações a noção de conservação de substâncias nas conservações espaciais de comprimento e área , em relação ao material apresentado.
12/05/2009 00:23:17
MARIA ANGELICA HOFMANN
PERIODO PRÉ-OPERATÓRIO(2 A 7 ANOS)Este período compreende dos 2 aos 7 anos de idade, em média, caracterizando-se pela capacidade de representação da realidade ou função simbólica, manifestando-se pela imitação diferida, desenho, imagem mental, jogo simbólico, linguagem, sons e devaneios. A capacidade simbólica neste período é marcada pelo egocentrismo, pois a criança não é capaz de lidar com idéias diferentes das suas e seu pensamento tende a centrar-se em um único aspecto da realidade. Com isto, não consegue reverter relações que para ela são absolutas, ou seja, não consegue percorrer um caminho cognitivo (seguir uma série de raciocínios).
12/05/2009 00:19:27
MARIA ANGELICA HOFMANN
Estágios do desenvolvimento e suas características de acordo com textos lidos:OPERATÓRIO FORMAL11-12 ANOS em diante.O período operatório formal permite trabalhar com o pensamento hipotético dedutivo e estabelecer relação entre diferentes teorias, buscando relações com os mais diferentes campos do conhecimento. É ai que a criança adquiri a capacidade de criticar e discutir valores morais de seus pais e constrói os seus próprios(adquirindo, portanto,autonomia).
MARIA ANGELICA HOFMANN
Estágios do desenvolvimento e suas características de acordo com textos lidos:OPERATÓRIO FORMAL11-12 ANOS em diante.O período operatório formal permite trabalhar com o pensamento hipotético dedutivo e estabelecer relação entre diferentes teorias, buscando relações com os mais diferentes campos do conhecimento. É ai que a criança adquiri a capacidade de criticar e discutir valores morais de seus pais e constrói os seus próprios(adquirindo, portanto,autonomia).
12/05/2009 00:17:51
MARIA ANGELICA HOFMANN
Estágios do desenvolvimento e suas características de acordo com textos lidos:PERIODO SENSÓRIO MOTOR(0 A 2 ANOS)Este período compreende do nascimento até o aparecimento da linguagem, mais ou menos,em torno dos 2 anos, caracterizando-se por ser a inteligência sensório-motora, esclusivamente prática, com a capacidade de representação da realidade, através de ações mediante a percepção e os movimentos como sucção, movimento dos olhos, adquirindo habilidades.
MARIA ANGELICA HOFMANN
Estágios do desenvolvimento e suas características de acordo com textos lidos:PERIODO SENSÓRIO MOTOR(0 A 2 ANOS)Este período compreende do nascimento até o aparecimento da linguagem, mais ou menos,em torno dos 2 anos, caracterizando-se por ser a inteligência sensório-motora, esclusivamente prática, com a capacidade de representação da realidade, através de ações mediante a percepção e os movimentos como sucção, movimento dos olhos, adquirindo habilidades.
12/05/2009 00:02:08
MARIA ANGELICA HOFMANN
Olá, colegas! Acabei de postar a atividade do método clinico onde realizamos a prova com massinha de modelar. A atividade foi desenvolvida com tranquilidade, onde o aluno mostrou-se bastante interessado, manuseando o material e seguro nas suas afirmações, Após o desenvolvimento da atividade, relacionando prática e teorias estudadas, concluimos que nosso aluno encontra-se no estágio pré-operatório: O aluno em alguns momentos seguiu a lógica, quando percebeu que as várias bolinhas tinham a mesma quantidade que a bola inicial,isto é, neste momento conseguiu reverter o processo mental (as duas bolinhas podiam voltar a ser uma bola só, sem modificar a quantidade de massa), o que poderia indicar estar no período das operações concretas (a construção de reversibilidade de pensamento, raciocínio lógico), mas quando ele disse que a salsicha e a bolacha eram maiores, que por isso tinham mais massinha, usou a percepção imediata da realidade, ou seja, sua intuição: se ficou maior, é porque tem mais massa. A partir disto, não consegue perceber em todas as situações apresentadas, que em nenhum momento a quantidade de massinha foi alterada, apenas usando como base, a transformação da forma da massinha, em salsicha (mais comprida e maior)), ou bolacha (mais fina e maior). Com isto, acreditamos que o mesmo encontra-se no estágio pré-operatório, pois ainda não consegue construir em todas as situações a noção de conservação de substâncias nas conservações espaciais de comprimento e área , em relação ao material apresentado. Durante a aplicação da prova, eu Maria Angélica, me senti um pouco insegura, pois não havia feito esta atividade antes, assim como teste. Então, procurei manter-me neutra, sem induzir a uma resposta, apenas executando o que foi pedido e deixando que o aluno, através da observação e do contato com o material proposto conclui-se o seu pensamento, mediante conhecimentos já estabelecidos pelo mesmo, como noção de área e volume, de acordo com o que estava sendo apresentado. Pois de acordo com o slide sobre o método clínico, o sujeito tem uma concepção do mundo, geralmente implícita, da qual ele próprio não tem consciência, mas é dela que se vale para dar sua explicação. Não sei se consegui realizar o teste como deveria, mas valeu a experiência. Fiquei com dúvidas na realização da prova em relação ao contato direto do aluno com o material, se podia ou não pegar e sentir o mesmo. Então, achei importante que ele sentisse o material para poder perceber e concluir então suas respostas. Quanto as anotações das colegas, Sandra e Neusa, achei importante, pois sozinha ficaria difícil fazer o teste e anotar ao mesmo tempo. Abçs.Maria Angélica.Professora, seria necessário as colegas também escreverem sobre suas opiniões a respeito da observação que fizeram ? Ficamos em dúvida, ai falei apenas de mim, que apliquei o método, ou seja, o diálogo com o aluno. Aguardo comentários no meu webfólio. Abçs. Maria Angélica.
MARIA ANGELICA HOFMANN
Olá, colegas! Acabei de postar a atividade do método clinico onde realizamos a prova com massinha de modelar. A atividade foi desenvolvida com tranquilidade, onde o aluno mostrou-se bastante interessado, manuseando o material e seguro nas suas afirmações, Após o desenvolvimento da atividade, relacionando prática e teorias estudadas, concluimos que nosso aluno encontra-se no estágio pré-operatório: O aluno em alguns momentos seguiu a lógica, quando percebeu que as várias bolinhas tinham a mesma quantidade que a bola inicial,isto é, neste momento conseguiu reverter o processo mental (as duas bolinhas podiam voltar a ser uma bola só, sem modificar a quantidade de massa), o que poderia indicar estar no período das operações concretas (a construção de reversibilidade de pensamento, raciocínio lógico), mas quando ele disse que a salsicha e a bolacha eram maiores, que por isso tinham mais massinha, usou a percepção imediata da realidade, ou seja, sua intuição: se ficou maior, é porque tem mais massa. A partir disto, não consegue perceber em todas as situações apresentadas, que em nenhum momento a quantidade de massinha foi alterada, apenas usando como base, a transformação da forma da massinha, em salsicha (mais comprida e maior)), ou bolacha (mais fina e maior). Com isto, acreditamos que o mesmo encontra-se no estágio pré-operatório, pois ainda não consegue construir em todas as situações a noção de conservação de substâncias nas conservações espaciais de comprimento e área , em relação ao material apresentado. Durante a aplicação da prova, eu Maria Angélica, me senti um pouco insegura, pois não havia feito esta atividade antes, assim como teste. Então, procurei manter-me neutra, sem induzir a uma resposta, apenas executando o que foi pedido e deixando que o aluno, através da observação e do contato com o material proposto conclui-se o seu pensamento, mediante conhecimentos já estabelecidos pelo mesmo, como noção de área e volume, de acordo com o que estava sendo apresentado. Pois de acordo com o slide sobre o método clínico, o sujeito tem uma concepção do mundo, geralmente implícita, da qual ele próprio não tem consciência, mas é dela que se vale para dar sua explicação. Não sei se consegui realizar o teste como deveria, mas valeu a experiência. Fiquei com dúvidas na realização da prova em relação ao contato direto do aluno com o material, se podia ou não pegar e sentir o mesmo. Então, achei importante que ele sentisse o material para poder perceber e concluir então suas respostas. Quanto as anotações das colegas, Sandra e Neusa, achei importante, pois sozinha ficaria difícil fazer o teste e anotar ao mesmo tempo. Abçs.Maria Angélica.Professora, seria necessário as colegas também escreverem sobre suas opiniões a respeito da observação que fizeram ? Ficamos em dúvida, ai falei apenas de mim, que apliquei o método, ou seja, o diálogo com o aluno. Aguardo comentários no meu webfólio. Abçs. Maria Angélica.
PARTICIPAÇÃO NOS FÓRUNS _ REFLEXÃO E TROCAS
Minhas postagens no fórum ...
05/05/2009 22:55:00
MARIA ANGELICA HOFMANN
As escolas da rede Municipal de São Leopoldo contam com o apoio do NAPPI (Núcleo de Apoio e Pesquisa ao Processo de Inclusão), onde o número de atendimentos é limitado por escola, visto a grande demanda. Isto, com certeza prejudica o andamento de nosso trabalho em sala de aula, refletindo-se mais tarde nos altos índices de reprovação. Isto porque sabemos que grande parte destas reprovações são decorrentes de alunos multirepetentes, sem laudo, com necessidades especiais e que necessitam de um atendimento especializado.Mas, por outro lado, percebemos que os alunos atendidos pelo NAPPI apresentam, no decorrer do tempo, significativas melhoras em relação ao seu desenvolvimento e aprendizagem, visto receberem atendimento interdisciplinar com apoio nas áreas de psicopedagogia, fonodiologia,psicologia, entre outros, com atendimento paralelo as familias e acompanhamento através de contatos e visitas a escola onde o aluno estuda.Nossa escola atende alunos com necessidades especiais e procura adaptar-se , sendo que as turmas inclusivas contam com um número reduzido de alunos, quando possível, o que facilita o atendimento aos portadores de necessidades especiais. Contamos também com o auxílio de uma colega que já possui experiência com alunos especiais e trabalha numa escola estadual de educação especial, próxima a nossa escola, onde através de trocas, sanamos algumas dúvidas que surgem no nosso dia a dia, facilitando a relação professor aluno.Acredito que nosso município deu o primeiro passo em relação a educação inclusiva, crescendo a cada dia, visto por exemplo a instalação das salas de atendimento, o que até a pouco tempo não havia. Cabe a nós educadores, no nosso dia a dia perceber e identificar as principais necessidades em relação a esta clientela (PNE), que cresce a cada dia, encaminhando-as as autoridades e entidades competentes, a fim de qualificar ainda mais a educação de nosso município. Abçs. Maria Angélica.
MARIA ANGELICA HOFMANN
As escolas da rede Municipal de São Leopoldo contam com o apoio do NAPPI (Núcleo de Apoio e Pesquisa ao Processo de Inclusão), onde o número de atendimentos é limitado por escola, visto a grande demanda. Isto, com certeza prejudica o andamento de nosso trabalho em sala de aula, refletindo-se mais tarde nos altos índices de reprovação. Isto porque sabemos que grande parte destas reprovações são decorrentes de alunos multirepetentes, sem laudo, com necessidades especiais e que necessitam de um atendimento especializado.Mas, por outro lado, percebemos que os alunos atendidos pelo NAPPI apresentam, no decorrer do tempo, significativas melhoras em relação ao seu desenvolvimento e aprendizagem, visto receberem atendimento interdisciplinar com apoio nas áreas de psicopedagogia, fonodiologia,psicologia, entre outros, com atendimento paralelo as familias e acompanhamento através de contatos e visitas a escola onde o aluno estuda.Nossa escola atende alunos com necessidades especiais e procura adaptar-se , sendo que as turmas inclusivas contam com um número reduzido de alunos, quando possível, o que facilita o atendimento aos portadores de necessidades especiais. Contamos também com o auxílio de uma colega que já possui experiência com alunos especiais e trabalha numa escola estadual de educação especial, próxima a nossa escola, onde através de trocas, sanamos algumas dúvidas que surgem no nosso dia a dia, facilitando a relação professor aluno.Acredito que nosso município deu o primeiro passo em relação a educação inclusiva, crescendo a cada dia, visto por exemplo a instalação das salas de atendimento, o que até a pouco tempo não havia. Cabe a nós educadores, no nosso dia a dia perceber e identificar as principais necessidades em relação a esta clientela (PNE), que cresce a cada dia, encaminhando-as as autoridades e entidades competentes, a fim de qualificar ainda mais a educação de nosso município. Abçs. Maria Angélica.
30/03/2009 21:08:41
MARIA ANGELICA HOFMANN
Olá, colegas! Assisti aos videos e percebi que a inclusão realmente é um assunto que deve ser muito discutido e analisado, pois como se diz: o papel aceita tudo, mas a realidade é bem outra. Não basta somente seguir a risca o que diz a lei, mas acima de tudo dar condições para que esta inclusão ocorra de fato e não só no papel. Nossa escola trabalha com alunos com necessidades especiais e acredito estar a cada ano aprendendo e crescendo nesta prática, mas que ainda temos muito a acrescentar, visto que nossas escolas ainda não estão equipadas e preparadas adequadamente para receber e acolher como deveriam esta clientela, pois estamos falando de um ser humano e não de uma bola, que se joga de um lado para outro. Como educadores, nos sentimos responsáveis por todos aqueles que nos são enviados e queremos que realmente evoluam como pessoa e ser humano. Não sou contra a inclusão, apenas acho que deva ser feita de forma responsável, onde o aluno com necessidades especiais não se sinta rejeitado e desconfortável, devido a sua condição, seja ela qual for.
12/04/2009 01:32:30
MARIA ANGELICA HOFMANN
Lendo o comentário da colega Roseli, sobre a classificação dos alunos como especiais, apenas aqueles que tem um laudo médico, mas e os muitos outros que provavelmente também necessitariam de um acompanhamento individualizado, com uma psicopedagoga, uma fonoaudióloga, mas que só são encaminhados mediante o laudo, que infelizmente na maioria das vezes não existe e que mesmo com muita boa vontade da escola e da familia, devido a falta de vagas, pela prefeitura e por toda a burocracia existente, levam anos para que este aluno seja atendido e muitas vezes após anos de repetência, acabam desistindo e somando a mais nos indíces de evasão. Na nossa escola mesmo, há muitos alunos que necessitariam de um atendimento especializado , mas o NAPPI (pelo municipio de São Leopoldo) tem poucas vagas por escola, o que não consegue atender a demanda. Aí, surgem as pesquisas que apontam como a má qualidade do ensino público como causa veroz da repetência e do fracasso escolar. Mas se esquecem de averiguar em primeiro lugar em que condições está se dando este ensino. Na nossa última reunião pedagógica na escola foi feito uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido pelo NAPPI, onde foi colocado que pela nossa vivência diária, as vagas deveriam ser ampliadas, pois os alunos com dificuldades de aprendizagem em nossa escola eram bem maiores do que o percentual de atendimento disponível a mesma. Foi inclusive sugerido por uma das professoras que fosse pensado em termo de instituição um encaminhamento destas nossas constatações e preocupações em relação aos nossos alunos, sugerindo uma reflexão também por parte do NAPPI, juntamente com a SMED, a fim de haver uma maior abrangência deste atendimento em relação a nossa e as demais escolas da rede. Acredito que se houver realmente uma movimentação neste sentido, por parte das demais escolas, inclusive na sugestão de incluir uma parceria com a UNISINOS, poderiam haver uma ampliação neste atendimento, junto ao NAPPI, o que com certeza viria a benificiar nosso aluno e consequentemente a sua qualidade de ensino.
21/04/2009 16:42:09
MARIA ANGELICA HOFMANN
Olá, colegas do grupo! Estive todos estes dias sem internet, sem poder acessar o rooda, mas estou atualizando a leitura das postagens e assim que for possível, estarei participando e contribuindo com fórum. Abçs.
09/05/2009 01:37:13
MARIA ANGELICA HOFMANN
Este ano estou trabalhando com alunos de 1º ano a tarde e 4º ano pela manhã. Na turma de 1º ano tenho uma menina de 7 anos com dificuldades na fala. Não consigo entender o que ela fala, direito. Tenho que pedir para repetir, as vezes, duas a três vezes. Então, conversei com a mãe, mas ela disse que entende o que a filha fala, é o jeito dela falar, manhosa. Não vai a fonoloaudióloga, sendo sugerido para a mãe. Um dia no pátio, percebi que ela não conseguia pular corda no ritmo dos demais, então, sugeri que trilhassemos foguinho (rápido) e a mesma conseguiu pular. Então resolvi pedir a ela que falasse devagar para que eu conseguisse entendê-la. Aos poucos, estou conseguindo entender o que fala. A menina tem dificuldades em interpretar as ordens dadas e é lenta na realização das atividades, Estou incentivando-a bastante, pois toda atividade proposta diz que não sabe. Aos poucos estou fazendo-a perceber que é capaz, mostrando o que precisa fazer. Enquanto od demais já terminaram, ela está no início da atividade perguntando: o que é pra fazer prof ? Após já ter explicado. A uma semana conseguiu aprender a escrever seu nome. Antes, não conseguia nem copiar. Após o uso de material concreto, manuseio de letras de EVA e posterior cópia de seu nome, passou a escrever seu nome sozinha. (este formado pelas letras K S A E L Y I ) Agora, faz questão de escrever seu nome no quadro e nos trabalhos que realiza,vindo sempre me mostrar. Ela apresenta grande dificuldade de entender as ordens dadas, tendo que repetílas mais de uma vez e explicar diretamente para ela. Também atenna mesma sala de aula tenho uma outra menina que é hiperativa, e que está em consulta médica, fazendo exames para verificar, pois não para no lugar, fala o tempo todo, faz mil perguntas em um segundo, repetindo a mesma coisa mais de cinco vezes, até. Tem dificuldades de se concentrar numa atividade só por muito tempo. A mãe ficou de trazer o laudo assim que possível.No 4º ano pela manhã, temos um caso de inclusão, o qual esta sendo atendido no NAPPI, desde a 1ª série. O mesmo possui desenhos bem infantis, pois sua idade cronológica não condiz com a idade mental. É copista, não lê. Apenas palavras simples. Na matemática tem um desenvolvimento melhor, em cálculos simples, mas ainda não reconhece os números e sua grafia correta.Tem sido promovido devido a seu sua idade. Temos também um aluno down que usa óculos, mas não consegue quardar o óculos antes de ir embora. Larga-o em quaoquer lugar, esquecendo-o na escola quase que diariamente, caso sua professora não o lembre para guardá-lo na mochila. Seguido a mãe está atrás do óculos. E o mesmo não lembra nem onde deixou. É um aprendizado que tem que ser retomado diariamente, pois o mesmo não consegue assimilá-lo .
09/05/2009 02:02:45
MARIA ANGELICA HOFMANN
É importante portanto,conforme relato da colega Fernanda que acompanhemos nossos alunos, observando-os na realização das atividades diárias, a fim de encaminhá-los a profissionais qualificados, quando necessário.Em nossa escola os encaminhamentos necessários são feitos, mas nem sempre são imediatos, devido a burocracia ou até por falta de interesse da família. Cada vez mais a inclusão está se tornando um tema comum em todas as escolas, que veem se preparando para receberem estes alunos, buscando novos conhecimentos e novos propostos para atender esta clientela, que começa a se expandir tanto na rede municipal, como estadual e particular. Dúvidas e certezas são muitas, mas é através da busca, da pesquisa, da desacomodação que vamos abrir novos horizontes em torno desta questão.
Refletindo ... Através das postagens no fórum, exercitamos nosso interagir, nosso compartilhar, destacando a importância deste, para um desenvolvimento mais efetivo e significativo, pois conseguimos nos perceber como agentes transformadores capazes de socializar práticas, leituras e com isto argumentar nossas crenças com base na nossa prática docente e de nosso conhecimento teórico, através das aprendizagens construidas ao longo de nossa caminhada como docente e discente, contribuindo portanto para um crescimento tanto pessoal, como profissional, nos reconhecendo em muitos casos estudados e ou relatados por professores ou colegas de curso e de profissão. Outro dado importante é que nos sentimos parte integrante dentro de um contexto educacional, onde as aparências nem sempre são meras coincidências e é a partir de nosso investimento em formação que se evidencia dia a dia, em novas práticas e novos olhares sobre a educação, reestruturando e reafirmando conceitos a respeito de temas propostos, como a inclusão, ao longo do nosso percurso.
MARIA ANGELICA HOFMANN
Olá, colegas! Assisti aos videos e percebi que a inclusão realmente é um assunto que deve ser muito discutido e analisado, pois como se diz: o papel aceita tudo, mas a realidade é bem outra. Não basta somente seguir a risca o que diz a lei, mas acima de tudo dar condições para que esta inclusão ocorra de fato e não só no papel. Nossa escola trabalha com alunos com necessidades especiais e acredito estar a cada ano aprendendo e crescendo nesta prática, mas que ainda temos muito a acrescentar, visto que nossas escolas ainda não estão equipadas e preparadas adequadamente para receber e acolher como deveriam esta clientela, pois estamos falando de um ser humano e não de uma bola, que se joga de um lado para outro. Como educadores, nos sentimos responsáveis por todos aqueles que nos são enviados e queremos que realmente evoluam como pessoa e ser humano. Não sou contra a inclusão, apenas acho que deva ser feita de forma responsável, onde o aluno com necessidades especiais não se sinta rejeitado e desconfortável, devido a sua condição, seja ela qual for.
12/04/2009 01:32:30
MARIA ANGELICA HOFMANN
Lendo o comentário da colega Roseli, sobre a classificação dos alunos como especiais, apenas aqueles que tem um laudo médico, mas e os muitos outros que provavelmente também necessitariam de um acompanhamento individualizado, com uma psicopedagoga, uma fonoaudióloga, mas que só são encaminhados mediante o laudo, que infelizmente na maioria das vezes não existe e que mesmo com muita boa vontade da escola e da familia, devido a falta de vagas, pela prefeitura e por toda a burocracia existente, levam anos para que este aluno seja atendido e muitas vezes após anos de repetência, acabam desistindo e somando a mais nos indíces de evasão. Na nossa escola mesmo, há muitos alunos que necessitariam de um atendimento especializado , mas o NAPPI (pelo municipio de São Leopoldo) tem poucas vagas por escola, o que não consegue atender a demanda. Aí, surgem as pesquisas que apontam como a má qualidade do ensino público como causa veroz da repetência e do fracasso escolar. Mas se esquecem de averiguar em primeiro lugar em que condições está se dando este ensino. Na nossa última reunião pedagógica na escola foi feito uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido pelo NAPPI, onde foi colocado que pela nossa vivência diária, as vagas deveriam ser ampliadas, pois os alunos com dificuldades de aprendizagem em nossa escola eram bem maiores do que o percentual de atendimento disponível a mesma. Foi inclusive sugerido por uma das professoras que fosse pensado em termo de instituição um encaminhamento destas nossas constatações e preocupações em relação aos nossos alunos, sugerindo uma reflexão também por parte do NAPPI, juntamente com a SMED, a fim de haver uma maior abrangência deste atendimento em relação a nossa e as demais escolas da rede. Acredito que se houver realmente uma movimentação neste sentido, por parte das demais escolas, inclusive na sugestão de incluir uma parceria com a UNISINOS, poderiam haver uma ampliação neste atendimento, junto ao NAPPI, o que com certeza viria a benificiar nosso aluno e consequentemente a sua qualidade de ensino.
21/04/2009 16:42:09
MARIA ANGELICA HOFMANN
Olá, colegas do grupo! Estive todos estes dias sem internet, sem poder acessar o rooda, mas estou atualizando a leitura das postagens e assim que for possível, estarei participando e contribuindo com fórum. Abçs.
09/05/2009 01:37:13
MARIA ANGELICA HOFMANN
Este ano estou trabalhando com alunos de 1º ano a tarde e 4º ano pela manhã. Na turma de 1º ano tenho uma menina de 7 anos com dificuldades na fala. Não consigo entender o que ela fala, direito. Tenho que pedir para repetir, as vezes, duas a três vezes. Então, conversei com a mãe, mas ela disse que entende o que a filha fala, é o jeito dela falar, manhosa. Não vai a fonoloaudióloga, sendo sugerido para a mãe. Um dia no pátio, percebi que ela não conseguia pular corda no ritmo dos demais, então, sugeri que trilhassemos foguinho (rápido) e a mesma conseguiu pular. Então resolvi pedir a ela que falasse devagar para que eu conseguisse entendê-la. Aos poucos, estou conseguindo entender o que fala. A menina tem dificuldades em interpretar as ordens dadas e é lenta na realização das atividades, Estou incentivando-a bastante, pois toda atividade proposta diz que não sabe. Aos poucos estou fazendo-a perceber que é capaz, mostrando o que precisa fazer. Enquanto od demais já terminaram, ela está no início da atividade perguntando: o que é pra fazer prof ? Após já ter explicado. A uma semana conseguiu aprender a escrever seu nome. Antes, não conseguia nem copiar. Após o uso de material concreto, manuseio de letras de EVA e posterior cópia de seu nome, passou a escrever seu nome sozinha. (este formado pelas letras K S A E L Y I ) Agora, faz questão de escrever seu nome no quadro e nos trabalhos que realiza,vindo sempre me mostrar. Ela apresenta grande dificuldade de entender as ordens dadas, tendo que repetílas mais de uma vez e explicar diretamente para ela. Também atenna mesma sala de aula tenho uma outra menina que é hiperativa, e que está em consulta médica, fazendo exames para verificar, pois não para no lugar, fala o tempo todo, faz mil perguntas em um segundo, repetindo a mesma coisa mais de cinco vezes, até. Tem dificuldades de se concentrar numa atividade só por muito tempo. A mãe ficou de trazer o laudo assim que possível.No 4º ano pela manhã, temos um caso de inclusão, o qual esta sendo atendido no NAPPI, desde a 1ª série. O mesmo possui desenhos bem infantis, pois sua idade cronológica não condiz com a idade mental. É copista, não lê. Apenas palavras simples. Na matemática tem um desenvolvimento melhor, em cálculos simples, mas ainda não reconhece os números e sua grafia correta.Tem sido promovido devido a seu sua idade. Temos também um aluno down que usa óculos, mas não consegue quardar o óculos antes de ir embora. Larga-o em quaoquer lugar, esquecendo-o na escola quase que diariamente, caso sua professora não o lembre para guardá-lo na mochila. Seguido a mãe está atrás do óculos. E o mesmo não lembra nem onde deixou. É um aprendizado que tem que ser retomado diariamente, pois o mesmo não consegue assimilá-lo .
09/05/2009 02:02:45
MARIA ANGELICA HOFMANN
É importante portanto,conforme relato da colega Fernanda que acompanhemos nossos alunos, observando-os na realização das atividades diárias, a fim de encaminhá-los a profissionais qualificados, quando necessário.Em nossa escola os encaminhamentos necessários são feitos, mas nem sempre são imediatos, devido a burocracia ou até por falta de interesse da família. Cada vez mais a inclusão está se tornando um tema comum em todas as escolas, que veem se preparando para receberem estes alunos, buscando novos conhecimentos e novos propostos para atender esta clientela, que começa a se expandir tanto na rede municipal, como estadual e particular. Dúvidas e certezas são muitas, mas é através da busca, da pesquisa, da desacomodação que vamos abrir novos horizontes em torno desta questão.
Refletindo ... Através das postagens no fórum, exercitamos nosso interagir, nosso compartilhar, destacando a importância deste, para um desenvolvimento mais efetivo e significativo, pois conseguimos nos perceber como agentes transformadores capazes de socializar práticas, leituras e com isto argumentar nossas crenças com base na nossa prática docente e de nosso conhecimento teórico, através das aprendizagens construidas ao longo de nossa caminhada como docente e discente, contribuindo portanto para um crescimento tanto pessoal, como profissional, nos reconhecendo em muitos casos estudados e ou relatados por professores ou colegas de curso e de profissão. Outro dado importante é que nos sentimos parte integrante dentro de um contexto educacional, onde as aparências nem sempre são meras coincidências e é a partir de nosso investimento em formação que se evidencia dia a dia, em novas práticas e novos olhares sobre a educação, reestruturando e reafirmando conceitos a respeito de temas propostos, como a inclusão, ao longo do nosso percurso.
Aula Presencial e Reflexão sobre o Propósito da Inclusão
A partir de estudos e da aula presencial, acredito ter ficado mais fácil identificar em nossos alunos àqueles que se enquadram com "necessidades especiais", embora não possuam laudo, ou não sejam assim reconhecidos por seus familiares. Aí, fica cada vez mais claro da importância do papel do professor no auxílio a estes alunos. Contudo, para que este auxílio seja realmente eficaz, é de suma necessidade a formação do professor, pois é cada vez mais comum depararmos com "incógnitas" em relação a este tema (inclusão) tão atual , próximo e ao mesmo tempo tão distante. Explico: distante, devido ao fato de nos sentirmos com as mãos atadas, diante da realidade que nos é apresentada dia-a-dia, ou seja: novas leis, novas propostas de práticas, que na teoria são ditas possíveis, mas que para mim, não passam por vezes de utópicas, pois o papel aceita tudo, mas quando nos confrontamos com o real, a coisa complica. Na maioria das vezes o professor tem que se virar sozinho, sem o auxilio de profissionis especializados, ou se ocorrem, é pouco, ou ineficiente, devldo a demanda. Mas, como educar para mim é transformar, acredito que a transformação está ocorrendo aos poucos, de dentro para fora, e se deva a nossa desacomodação frente ao que nos é proposto. As leis existem, mas também existem nós educadores, que a partir de nossas vivências, poderemos refutá-las ou não, através de argumentos que nos auxiliem a defender nossa posição ao que nos é apresentado, buscando qualificar ainda mais nossa prática em prol de uma educação mais justa e humanitária, sem exclusões, mas acima de tudo mostrando o seu verdadeiro propósito, conforme relata a educadora e escritora Maria Teresa Eglér Mantoan, em sua entrevista a revista Nova Escola/Maio 2005, ou seja: "Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e assim ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós."
Ela também esclarece: Estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro.
Quer saber mais?
Link da entrevista: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-no-brasil/maria-teresa-egler-mantoan-424431.shtml
Bibliografia:
Direitos das Pessoas com deficiência: Garantia de Igualdade na Diversidade, Eugênia Augusta Fávero. Ed.WVA
Inclusão Escolar: O que é ? Porquê ? Como fazer ?, Maria Teresa Eglér Mantoan. Ed. Moderna.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Agradecimento...
Gostaria de agradecer a tutora Luciani pela força e incentivo durante o semestre (emails enviados e contatos nas aulas presenciais) como incentivo às postagens no portfólio de aprendizagem, ao qual tem a função de divulgar nossas aprendizagens durante o semestre. Infelizmente não consegui executá-lo como deveria, mas apesar disso estou tantando recuperar um pouco do seu significado, acrescentando postagens de minhas aprendizagens mais significativas. Valeu, Luciani !
Link do portfólio de aprendizagem antigo
Vou colocar o link do antigo blog (aquele que não consegui acessar).
http://peadpeadportfolio156781.blogspot.com/ Espero que o link dê certo.
http://peadpeadportfolio156781.blogspot.com/ Espero que o link dê certo.
Atrasos nas postagens e problemas com blog
Neste semestre, não diferente dos anteriores, tive dificuldades em acessar meu blog, pois acho que no meio de tantos endereços e senhas, me perdi e não consegui acessar meu portfólio de aprendizagem, mas com as aprendizagens das novas tecnologias, aprendi a criar um blog e portanto estou criando este novo para poder por em dia as minhas postagens em relação a minha caminhada neste semestre, e espero, não perder este endereço, pois vou guardá-lo num lugar bem visível e de fácil acesso. Estou bastante augustiada, pois neste final de semana ao qual tive a oportunidade de por meus trabalhos em dia, peguei um gripão daqueles que te derruba mesmo, e ainda estou, mas após ficar de cama e tomar remédios, me sinto um pouco melhor. Aliás, todos aqui estão de cama: eu, meu marido e meu filho. Mas o que importa no momento é que estou tentanto concluir mais um semestre, em meio a tantos imprevistos. Sei que falta tão pouco, mas as vezes, parece que as coisas não andam, como gostariamos. Mas, se a gripe não conseguiu me derrubar, vamos lá.... Abçs. Maria Angélica.
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